quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Brasil terá 90 milhões de pontos de internet rápida até 2014, garante Hélio Costa

A pretensão do governo foi explicitada pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, durante a última audiência pública do ano da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), realizada nesta quarta-feira (16).
Ele informou que seu ministério e outros órgãos do governo prepararam sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Banda Larga, as quais serão avaliadas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva ainda em janeiro.
A decisão final sobre o plano, que vai gerar um projeto, que poderá inclusive suscitar a criação de uma nova estatal para gerir a expansão da internet no Brasil, deverá ocorrer até o dia 20 de janeiro de 2010, previu Hélio Costa.
Hélio Costa enfatizou que a principal intenção do governo federal é prover acesso rápido da rede mundial de computadores a todos os brasileiros - inclusive os da área rural - a um preço bem inferior ao que está sendo cobrado atualmente. Para tanto, disse ele, o Brasil terá que migrar mais rapidamente do acesso discado à internet para o uso de banda larga (hoje os dois sistemas são usados no país).

Outra providência para que a internet rápida seja popularizada, disse o ministro, foi a implementação do plano nacional de banda larga nas escolas ao final de 2008. O programa já permitiu que 46 mil escolas públicas estejam conectadas - número que deverá chegar a 80 mil até o final de 2010 e à totalidade de 182 mil escolas até 2014, inclusive as localizadas na zona rural, acrescentou Hélio Costa.
Nesse plano de expansão da internet, outra prioridade, informou o ministro, é que os estados localizados em regiões mais isoladas, como o Amapá, Acre, Roraima, Pará, possam ser beneficiados, já que são os que possuem o sistema mais deficiente de acesso à internet. Isto porque, esclareceu ele, a infraestrutura das companhias telefônicas não chega até essas localidades, que acabam dependendo de acessos via rádio, o que diminui a velocidade das conexões.

FONTE: Agência Senado